Quanto pior, melhor?
Companheiros(as),
A cada dia que passa temos sido pegos de surpresa com novidades as mais diversas (geralmente péssimas). São secretários que saem, outros que entram. Os que entram, tratam de jogar no lixo todos os projetos (mas que projetos?) de seus antecessores, e cuidam de por em prática aquilo que sabem (mas o quê eles sabem?) sobre segurança pública, numa eterna "reinvenção da roda" - e o pior disso tudo é que a roda que inventam e que com ela querem movimentar o carro (ou será carroça?) chamado GCMJG é, curiosamente, quadrada.
Com isso, vamos sofrendo as agruras provenientes de decisões irresponsáveis, injustas, inconsequentes e notoriamente inviáveis, causando a todos nós, que estamos na ponta, sobressaltos, angústia, incertezas, aflição, e consequentemente, danos à nossa saúde física, somatizados pelas preocupações nossas de cada dia.
Além de cabeças de 1º escalão, rolam também cabeças de segundo e terceiro escalões, tais como as de secretários(as) executivos(as), de superintendente, de gerente, etc. E, atônitos, indagamo-nos uns aos outros - e agora? O que vai mudar? E a resposta é sempre a mesma: Agora, "a jiripoca vai piar".
Companheiros(as), a última bala da carabina que possuímos se chama SINDGUARDAS/JG, o qual foi criado para promoção de união e mobilização da nossa categoria, a qual, historicamente, é desunida, acomodada e despolitizada.
Temos realizado diversas assembleias gerais, que são o fórum adequado para tomarmos decisões conjuntas de enfrentamento aos desmandos de que temos sido vítimas. Realizamos, também, atos públicos para tentar demonstrar ao Governo Municipal que somos uma categoria mobilizada e unida em torno dos nossos propósitos. No entanto, em todos esses encontros, tivemos uma presença pífia de 30 a 35 guardas municipais. Obviamente que, sem a participação efetiva dos sócios nesses eventos, não teremos força suficiente para intimidar os tiranos que estão à frente da nossa querida GCMJG.
Companheiros(as), vou conclamá-los uma vez mais: ou despertamos para a luta classista ou veremos as coisas piorarem drasticamente, dia após dia.
Quantas perdas mais teremos que contabilizar e lamentar para que, enfim, entendamos que devemos nos fortalecer como categoria para podermos fazer frente a esse estado de coisas?
Perdas? Mas de que perdas você está falando? Pergunta-me algum desavisado. Vou elencar algumas das inúmeras perdas que tivemos durante o atual governo municipal. Farei isso na esperança de retirar-lhes as vendas que lhes tapam os olhos e ouvidos para a realidade.
Ei-las, algumas dessas perdas:
A sede própria, em Jaboatão-Centro.
A gratuidade no transporte público.
O NASG.
A barbearia.
O instrumento de trabalho: a arma de fogo.
A nossa atividade-fim, com a contratação de empresas de monitoramento eletrônico, de empresas de vigilância e de policiais militares da reserva.
A sede da Regional 5.
A carteira funcional.