Mobilização! Que é isso?

 

 

Outro dia fui surpreendido por um certo companheiro, o qual me abordou acerca dos últimos acontecimentos envolvendo nossa GCMJG. Falava-me de sua revolta com o fato de a Gerência da GCMJG e do NIR – 5 estarem sendo despejados das dependências do prédio em que funcionavam há anos. Falava-me ainda dos rumores de que haverá redução da jornada de trabalho e, consequentemente, redução do PVJET, o que afetará diretamente as finanças do guarda municipal, cujo salário é, em grande parte, composto da referida gratificação. Por fim, falou-me de sua insatisfação com o sindicato da categoria (SINDGUARDASJG), que, segundo ele, ao contrário do barulho que fazia quando a GCMJG estava sob a batuta de um dos nossos companheiros de farda, agora, silencia e nada faz contra as decisões dessa atual gestão da GCMJG.

Ouvi atentamente tudo o que disse o tal companheiro, sem interrompê-lo nem objetá-lo, e somente ao final de suas colocações, passei a responder ao companheiro do modo como se segue:

1º) Convocamos três assembleias gerais, dois atos públicos e diversas reuniões ordinárias, a fim de alertar e mobilizar os guardas municipais para, juntos, insurgirmo-nos contra os atos prejudiciais à nossa categoria que vêm sendo praticados por este governo – em nenhum desses momentos você se fez presente para dar seu apoio e sugestões.

2º) Como associado do SINDGUARDASJG você já é beneficiário dos serviços jurídicos oferecidos pelo mesmo, através das ações judiciais (quinquênios, horas extras e aposentadoria especial) que estão em andamento. No entanto, por razões que desconheço, você não vem efetuando o pagamento das mensalidades, necessárias para subsidiar o funcionamento do sindicato, de maneira que ficamos sem recursos para bancar os custos dos atos públicos, do aluguel da sede, dos honorários advocatícios e dos demais serviços e produtos que todo sindicato deve oferecer aos seus filiados, tais como a carteira de sócio, camisas, brindes, etc.

3º) Não procede o argumento de que não há de nossa parte nenhuma reação contra os gestores não-guardas da GCMJG, pois temos denunciado a incompetência desses gestores não-guardas por meio de artigos e comentários escritos, publicados em jornais de circulação local, tais como “Gazeta Nossa” e “J Jornal”, bem como através de documentos (CI's e ofícios) postados no site deolhonagcmjg.webnode.com.br. Temos, sim, nos posicionado veementemente contra o sucateamento da nossa corporação. Ademais, que indivíduos não-guardas trabalhem com afinco para a extinção da GCMJG é, de certo modo, compreensível – ainda mais quando se tem em conta o fato de que esse governo é claramente avesso à Guarda Civil Municipal. Todavia, quando um de nossos companheiros age de uma tal maneira, atuando firmemente no intuito de ver seus pares e subordinados na berlinda e a corporação de que faz parte desvalorizada, sucateada e desprestigiada – como aconteceu no passado recente, quando um dos nossos disparou contra nós o chamado ‘fogo amigo’ – essa postura só poderia despertar em nós repugnância, repulsa, indignação e revolta, visto que se trata de traição e deslealdade em grau máximo.

Diante das minhas respostas, percebi que o incauto companheiro ficou um pouco melindrado e até mesmo indignado, visto que é comum ao ser humano indignar-se com a verdade que se lhe é lançada em riste.

O encontro com a verdade é, de fato, para muitos, indesejado, quando não intragável.

O citado companheiro é um dos que estão à espera de um 'salvador da pátria' que conduza a todos ao paraíso quimérico. Porém, desde que iniciamos o processo de emancipação político-sindical da categoria, temos dito que não há sindicato forte sem a participação e o engajamento efetivo dos filiados. Ao que parece, muitos ainda não compreenderam essa mensagem.

Companheiro(a), se você está disposto(a) a lutar contra todas as injustiças de que temos sido vítimas, junte-se a nós. Participe de todos os atos públicos, assembleias e reuniões a que for convocado. Engaje-se em nossa luta. Dê seu contributo. Convide os demais companheiros a unir forças conosco.

Sem união perdemos a força. Sem força perdemos a luta.

 

SINDGUARDASJG – O nosso sindicato!

 

Paulo Sérgio Lemos é vice-presidente do SINDGUARDASJG.



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SE HOUVER UNIÃO ALCANÇAREMOS NOSSOS OBJETIVOS