Data: 05/02/2013

De: Lemos

Assunto: Treinados para... para quê mesmo?

Um companheiro comentou comigo que, enquanto outras guardas municipais do Brasil estão sendo treinadas para se armarem, em Jaboatão acontece o inverso: fomos treinados para nos desarmarem.

Seria cômico se não fosse trágico.

Eu ainda não tinha pensado nessa questão por essa ótica, mas, de fato, 80 (oitenta) guardas municipais foram submetidos a exame psicológico (psicotécnico) e a treinamento de tiro - com a promessa de que outros guardas também fariam o mesmo -, o convênio para o porte de arma foi assinado, porém não publicado no Diário Oficial da União, como deveria sê-lo, e, o que aconteceu? Fomos desarmados.
Foi tirado de nós o direito constitucional de autodefesa.
Foi tirado de nós a ferramenta de trabalho de quem executa atividades de segurança patrimonial.
Uma guarda municipal como a nossa - que foi pioneira no uso do armamento, sem qualquer registro de incidentes graves envolvendo seus componentes - atualmente se vê obrigada a conviver com a visão deturpada, retrógrada, desqualificada e omissa dos gestores atuais, no que se refere à segurança pública. Covardemente, nos privam de um direito que nos é garantido por legislação federal (Estatuto do Desarmamento) e por legislação municipal (Estatuto da GCMJG): o direito de trabalharmos armados.

Lamentável.

É o velho Jaboatão andando para trás, sempre na contramão da história.

Novo comentário


SE HOUVER UNIÃO ALCANÇAREMOS NOSSOS OBJETIVOS